Automação de Residências visando acessibilidade
- Planej
- 20 de jan. de 2019
- 2 min de leitura
Quando falam sobre casas futuristas e automação residencial, provavelmente o que vem primeiro em mente são luzes que acendem quando bate palma, cortinas que descem sozinhas, o piso aquecido automaticamente e em alguns casos aquela super ideia da geladeira que diz a lista do que está faltando.

Coisas incríveis, não? Mas você já se perguntou o que além desses mimos e praticidades a automação residencial pode oferecer? Hoje falaremos sobre os avanços em relação à acessibilidade, e como isso está ligado com a automação.
Para deficientes físicos saber se portas e janelas estão abertas ou se a campainha tocou é um desafio diário. Pensando nisso, há novas tecnologias sendo desenvolvidas para atender essa demanda. Embora poucas residências sejam de fato automatizadas, é importante tratar desse assunto pois um dos motivos para a falta de acesso é a desinformação! Dessa forma, estamos cumprindo nosso papel social e mostrando como a automação pode atingir esse público e impactá-los de maneira positiva.

Falaremos aqui, para exemplo de uma residência acessível, sobre um protótipo desenvolvido por estudantes da graduação de Engenharia Elétrica para a IV FEE UFPB - Feira de Engenharia Elétrica, realizada no ano de 2017 pelo PET-Elétrica. O protótipo foi desenvolvido na plataforma Arduino® em conexão com um dispositivo Android® via Bluetooth.
Pensando nos perigos que os deficientes podem ter em sua residência, o projeto possibilita avisar e prevenir situações como: risco de incêndio, deixar a porta da casa aberta, não fechar janela durante a chuva e não atender a campainha.
O maior desafio foi trazer a acessibilidade aos aplicativos que precisaram ser pensados de forma que “desviem” das deficiências dos usuários. Com isso o controle é efetuado a partir de voz e áudio ou feito a partir de imagens e leitura.
Funções
As funções consistem em: verificar se a porta está fechada ou aberta, aviso quando a campainha toca, sensor de chuva, verificar se as janelas estão abertas ou fechadas, sensor de gás inflamável e fumaça.
Modo deficiente visual
O aplicativo é baseado somente na comunicação via áudio: as notificações chegam por mensagem de voz e, além disso, o usuário pode “perguntar” também por voz o que deseja saber sobre os locais sensoriados. Nesse sentido, existe a possibilidade do deficiente “perguntar” ao aplicativo se a lâmpada do quarto está ligada, no caso de alguém ter acendido.
Modo deficiente auditivo
O aplicativo é baseado em figuras e texto. Além de notificações comuns do celular, o usuário pode ver pelos ícones do aplicativo como está a situação da casa: figura da janela aberta ou fechada, figura da porta aberta ou fechada e figura da luz acesa ou apagada.
Como a PLANEJ pode me ajudar?
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Imagens: Think of House | SmartTouch
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